Domingo, 4 de novembro de 2012.

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Ele não sabe desse texto. Mas quem sabe, um dia eu não mostre.

Semanas atrás, me perguntaram como é estar apaixonada. Eu não consegui responder. Mas hoje, talvez eu consiga. Vou te contar uma história. Eu estava nos bastidores do Teatro, logo após a minha apresentação. Sentei para conversar com um amigo, e depois ele saiu. Tinha um garoto do lado dele. Eu cheguei mais perto para poder ver o palco, e ele puxou assunto comigo. E nós começamos a conversar do nada, em uma noite, dois completos desconhecidos. O nome dele é João. Ficamos quase uma hora conversando, e nessa hora eu consegui gostar dele, mais do que de pessoas que conheço a anos e nunca foram tão legais comigo. Depois ele foi para a apresentação dele, e tocou super bem. E eu achei que não o veria mais depois daquela noite. E eu queria encontrar com ele de novo.

Dias depois, eu ainda lembrava dele. Estava na escola, no meio de uma aula de Artes, quando a professora pediu para eu buscar umas coisas para ela na tesouraria do colégio. E quem eu encontro? Sim, ele. Ele com aquele sorriso meio torto, e perfeito. Não posso negar que eu fiquei sim, com um frio na barriga e meu coração acelerou. Busquei as coisas, e depois da aula, acho que fiquei quase a tarde inteira com ele. Ele segurou a minha mão, ele me abraçou, me elogiou, me deu um beijo no rosto. Acho que eu fiquei vermelha. Todos meus colegas viam, e isso gerava risadinhas por todo colégio.

Ele me adicionou naquele tal de Facebook. E ele me chamou pra sair. Ontem a noite, nós fomos ao cinema. Eu cheguei, entrei na sala para procurar uma amiga, e quando voltei, lá estava ele, parado na porta. Assim que me viu, sei lá, meu coração acelerou de novo. E eu pedi para meus pulmões ficarem bem. Eu tenho uma pequena deficiência do pulmão. Nada grave. Apenas falta de ar. Entramos juntos, e sentamos bem no fundo. Ele segurou a minha mão. O filme começou. Ele colocou o braço em minha volta. Eu encostei a cabeça no ombro dele. Olhei para ele, e ele já estava olhando pra mim. E então veio mais perto. Seus lábios tocaram os meus. No começo um beijo desajeitado, mas um primeiro beijo nosso, perfeito. O cheiro dele era tão bom. Não sei explicar, mas aquele momento foi tipo... Caramba, finalmente. Nós nos beijamos de novo. Ele acariciava meu rosto, meu pescoço. Ele me deu um beijo no rosto. O filme acabou depois. Saímos de mãos dadas, e fomos até a lanchonete aqui de perto. Compramos milkshake. Voltamos juntos, mas na última esquina para atravessar, ele parou. Quando perguntei o que era, ele simplesmente me puxou pela cintura e me deu um beijo. E aí sim, eu gostava demais da conta dele. Eu sorri, e ele também. Estávamos abraçados, uma família passando do nosso lado, e o menininho gritou: ''Aêêê!'' Eu ri. Ficamos abraçados o resto da noite, conversando. Eu estava esperando minha carona. E sei lá, foi muito bom. Talvez eu esteja mesmo, me apaixonando. E tomara que não seja apenas por esta noite.

Um comentário:

  1. adorei o texto flor :)

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