Eric narrando.
Desci da moto correndo. Tudo aconteceu, tão rápido. Um carro caído no acostamento, uma van fugindo em alta velocidade, vidros quebrados para todo lado. Uma menina magra, de cabelos escuros, olhos verdes, cicatriz no rosto, jogada na estrada, com os pulsos cortados e uma faca na cintura. Não sabia o que havia acontecido. Mas sabia que deveria salvá-la.
Melanie narrando.
-Mel... -era a voz do meu irmão.
Minha cabeça doía. Eu estava tonta, meus pulsos pareciam estar enfaixados, eu sentia algo correndo por minhas veias, e minha cintura latejava de dor. O que estava acontecendo?
-Mel, acorda... -Era a voz do meu irmão.
Finalmente consegui abrir os olhos por completo. Ele abriu um sorriso, e uma lágrima correu pelo seu rosto.
-Onde eu estou? -perguntei.
-No Hospital.
-Porque? -eu conseguia ouvir o barulho da chuva. Olhei para a janela, estava chovendo forte.
-Sua pirralha, eu te amo. -ele me abraçou, e chorava.
-O que aconteceu, Luc?
-Você... bateu o carro ontem a noite. Mel, eu tive tanto medo de perder você...
Eu o abracei mais forte. O que eu tinha feito? Não me lembrava de nada. Estava confusa, era um turbilhão de imagens na minha cabeça. Eu me lembrava apenas...
Dele.
Eric narrando.
Estúpido, estúpido, estúpido. -eu pensava.
Onde ela estaria agora? Estaria morta, ou teria sobrevivido? Precisava vê-la. Agora mesmo.
Corri até o Hospital, e perguntei pela garota que havia sofrido um acidente ontem. A recepcionista me reconheceu e me deixou entrar. Fui até a porta, e ouvi vozes.
-Vou pegar um café. -disse um homem.
Me sentei na cadeira ao lado, e esperei ele sair. Entrei na sala.
-Eu devo ser maluco. -murmurei.
Ela me fitou com aqueles grandes olhos verdes. Abriu a boca, surpresa.
-Você. -ela disse. -Eu me lembro de você.
-E eu me lembro de você, menina.
-O que aconteceu? Ai. -ela tocou sua cabeça. -Quem... quem é você? Porque me ajudou?
O homem entrou na sala, e quase derramou o copo de café no chão.
-Quem é este, Mel?
-Ele... eu não sei... ele me salvou. Ontem a noite.
-Como?
-Está tudo bem, Luc. -ela disse.
-Você salvou a minha irmã?
-Eu não me lembro de mais nada, Luc... apenas dele... ligando para uma ambulância.
Ele olhou para mim, e se aproximou. Por um segundo, achei que ele iria me matar. Mas ele me abraçou.
-Muito obrigado, cara. Minha irmã é tudo para mim.
-Não há de quê. Eu precisava ajudá-la.
-Qual é o seu nome?
-Eric.
-Muito obrigada, Eric. Muito obrigada mesmo. -Mel disse.
Ela sorriu para mim, e abraçou seu irmão. Saí do Hospital, coloquei o capacete e girei a chave da moto.
-Você... bateu o carro ontem a noite. Mel, eu tive tanto medo de perder você...
Eu o abracei mais forte. O que eu tinha feito? Não me lembrava de nada. Estava confusa, era um turbilhão de imagens na minha cabeça. Eu me lembrava apenas...
Dele.
Eric narrando.
Estúpido, estúpido, estúpido. -eu pensava.
Onde ela estaria agora? Estaria morta, ou teria sobrevivido? Precisava vê-la. Agora mesmo.
Corri até o Hospital, e perguntei pela garota que havia sofrido um acidente ontem. A recepcionista me reconheceu e me deixou entrar. Fui até a porta, e ouvi vozes.
-Vou pegar um café. -disse um homem.
Me sentei na cadeira ao lado, e esperei ele sair. Entrei na sala.
-Eu devo ser maluco. -murmurei.
Ela me fitou com aqueles grandes olhos verdes. Abriu a boca, surpresa.
-Você. -ela disse. -Eu me lembro de você.
-E eu me lembro de você, menina.
-O que aconteceu? Ai. -ela tocou sua cabeça. -Quem... quem é você? Porque me ajudou?
O homem entrou na sala, e quase derramou o copo de café no chão.
-Quem é este, Mel?
-Ele... eu não sei... ele me salvou. Ontem a noite.
-Como?
-Está tudo bem, Luc. -ela disse.
-Você salvou a minha irmã?
-Eu não me lembro de mais nada, Luc... apenas dele... ligando para uma ambulância.
Ele olhou para mim, e se aproximou. Por um segundo, achei que ele iria me matar. Mas ele me abraçou.
-Muito obrigado, cara. Minha irmã é tudo para mim.
-Não há de quê. Eu precisava ajudá-la.
-Qual é o seu nome?
-Eric.
-Muito obrigada, Eric. Muito obrigada mesmo. -Mel disse.
Ela sorriu para mim, e abraçou seu irmão. Saí do Hospital, coloquei o capacete e girei a chave da moto.
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