Sábado, primeiro de setembro de 2012.

Mais um dia, mais um mês que se passa. Mais minutos, mais segundos, mais tempo sem poder te ver. Faz muito tempo que não nos falamos, mas porque? Porque você tinha que sumir assim, tão de repente, sem explicações? Não me liga, não dá um sinal de vida que seja. E eu me preocupo. Me preocupo demais, demais mesmo, com você. Eu tentei não ficar tão angustiada, mas você desapareceu. Não sei como, não sei onde, também não sei o porque. Eu queria apenas que me deixasse uma mensagem de madrugada, com um ''Eu estou bem'', ou um ''Eu te amo.'' Mas não, nem isso mais eu consigo. Cá estou eu, olhando as chamadas  do meu celular, em busca de qualquer uma que seja, desde que seja sua. Esteja aqui, esteja presente, mesmo se o mundo te pedir para não ficar. Eu te amo, caralho, desse jeito complicado, mas amo. Sou dessas, que se preocupa a toa, que sente ciúmes, eu sou uma boba completa. Eu gosto de quando você me chama de minha pequena, quando você me abraça por trás, quando me segura em seus braços como se estivesse segurando todo o seu mundo. Eu gosto de você. E se eu chorar, vai ser de saudade.